Bolsa de Valores em 2022: estreias, novas ofertas e as principais perspectivas para os próximos meses

Bolsa de Valores em 2022: ofertas e principais perspectivas para o futuro.
Por Banco24Horas
03/11/2022
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Diversas ofertas foram enviadas para análise da CVM, mas o número de desistências foi recorde em comparação aos últimos anos.

Após termos visto um 2021 com 46 IPOs (ofertas públicas iniciais), segunda maior alta desde 2007, a Bolsa de Valores brasileira fechou o primeiro semestre de 2022 sem nenhuma abertura de capital. Como era de se esperar, o mercado está receoso: o mundo mais uma vez assiste a uma guerra com proporções internacionais, dessa vez entre Rússia e Ucrânia, inflação em alta há mais de um ano no Brasil e a aproximação de uma eleição presidencial extremamente polarizada.

Outro ponto que explica a ausência de IPOs até o momento em 2022, sem nenhuma dúvida é o aumento da taxa de juros. Em agosto, a Selic ficou definida em 13,75% ao ano, número extremamente atrativo aos investidores e que os fazem pensar duas vezes antes de decidirem investir em renda variável, visto que a renda fixa volta a ser uma opção lucrativa e infinitamente mais segura. Vale lembrar que no início de 2021, a taxa Selic estava em apenas 2%, o que aqueceu o mercado de renda variável e estimulou a abertura de capital no Brasil.

As notícias das consequências dos IPOs de 2021 acabaram não sendo muito animadoras. Apesar do recorde de abertura de capital, estes IPOs obtiveram uma rentabilidade negativa de 22,24%, o terceiro pior desempenho desde 2004. De todas as aberturas do ano, somente 12 chegaram a dezembro com uma rentabilidade positiva desde sua primeira oferta. 

Voltando ainda mais no tempo, podemos analisar outros dados e concluímos que de fato, empresas novatas na Bolsa de Valores vêm passando por dificuldades. 78% das empresas que fizeram IPO entre 2020 e 2021 estão no negativo, mesmo favorecidas por longos momentos de juros baixos.

Esses resultados surpreendem e muito. Apesar disso, as projeções de 2021 para 2022 eram boas, visto que diversas empresas apresentavam reais interesses em entrar na bolsa de valores, incluindo marcas famosas do mercado como Madero e Bluefit. Entretanto, já são dezenas de desistências de IPOs acumuladas até setembro.

A rede de academias Bluefit, ao final de janeiro, desistiu de realizar uma oferta inicial de ações na Bolsa de Valores. A notícia surpreendeu e desanimou os interessados em adquirir ações da marca que planejava captar por volta de R$ 600 bilhões para fortalecer seus negócios e expandir suas unidades para mais localizações do território nacional. 

Antes mesmo da desistência da Bluefit, a rede de hamburgueria Madero também voltou atrás na sua decisão de ingressar no mercado de ações. A marca, que protocolou sua solicitação de IPO em agosto de 2021, acumulava quase R$ 1 bilhão em dívidas e visava atrair investidores para poder quitá-las, aumentar seu dinheiro em caixa e evitar futuras demissões ou cortes de unidades. 

Outra empresa que estava muito visada por investidores e já estava sob análise de especialistas quanto a sua rentabilidade e desistiu de abrir seu capital na Bolsa de Valores foi a ISH Tech. A companhia, focada em segurança digital, já estava no radar de interessados no ramo, desde quando protocolou seu pedido de IPO na CVM, em agosto do ano passado. Nessa época, sua direção afirmou que utilizaria os recursos captados para investir em seu crescimento orgânico, direcionando esforços principalmente para as áreas de marketing, vendas, infraestrutura e recursos humanos, além de obviamente, reforçar seu capital de giro. A empresa também havia dito que já tinha feito o mapeamento de 600 possíveis alvos de aquisições e fusões, para investirem após sua abertura de capital.

Com uma breve pesquisa sobre empresas que estavam na fila de IPO, a grande maioria dos sites especulavam ansiosamente para a entrada da Senior Sistemas na Bolsa de Valores. Porém, a fabricante de softwares catarinense entrou na lista de desistentes apenas 4 meses depois de protocolar seu prospecto na CVM. Foi o primeiro pedido do ano e por isso, gerou grande repercussão. Um de seus fundadores, Jorge Cenci, que também integra o conselho de administração da desenvolvedora revelou que a diretoria da organização está aguardando as condições do mercado melhorarem para realizarem seu IPO.

O empresário afirmou que as instabilidades geradas pela alta da inflação, guerra na Ucrânia e pelas eleições geram um receio que não vale a pena ser enfrentado. Segundo Cenci, os investidores brasileiros estão com um “pé atrás” e que essa situação demorará para ser contornada. Logo, as projeções são de que a empresa adie mais a sua estreia na Bolsa de Valores e seu IPO seja feito somente em 2023, com o país mais recuperado dos problemas econômicos causados pela pandemia e com o conhecimento do vencedor das eleições, de preferência, quando este já tiver formado seu time de ministros e assim, seja possível saber para que caminho o novo governo irá direcionar o país.

Um caso de desistência de IPO que virou notícia nos últimos meses foi o da Corsan. Porém, esse se destaca por seus motivos não terem necessariamente relação com juros baixos ou instabilidade financeira. A empresa, também conhecida como Companhia Riograndense de Saneamento, é sediada em Porto Alegre, presta serviços de saneamento básico em todo território gaúcho e atualmente, é uma sociedade de economia mista, com controle acionário feito pelo Estado do Rio Grande do Sul. 

O governo gaúcho que já havia anunciado que faria o processo de privatização da empresa através da venda de ações, inclusive conseguindo sua aprovação na Assembleia Legislativa, surpreendeu-se após decisão do TCE (Tribunal de Contas do Estado). O órgão determinou que o governo e a direção da Corsan interrompessem o processo de desestatização, para corrigir o modelo utilizado para calcular seu valor. Com essa decisão, o governo, junto a empresa decidiram que ela irá ser leiloada integralmente.

A notícia de cancelamento de entrada da Corsan na Bolsa de Valores frustrou diversos investidores, que já demonstravam interesse em adquirir seus papéis desde a aprovação da privatização na ALRS no início do segundo semestre do ano passado. A ideia original do Governo gaúcho era de vender ações da empresa pertencentes ao Estado, injetando até R$ 1 bilhão no caixa, tornando o governo acionista minoritário. 

Quando comparada com outras empresas de saneamento brasileiras, principalmente as de capital aberto na Bolsa de Valores, como a paulista Sabesp (SBSP3) ou a paranaense Sanepar (SAPR11), a Corsan apresenta algumas vantagens quando observada por uma ótica financeira. Por exemplo, em um estudo realizado pela plataforma de investimentos TradeMap, a estatal do Rio Grande do Sul apresentou índices que mostram excelente capacidade competitiva, principalmente quando se analisam os resultados do primeiro trimestre de 2022, mais especificamente falando nos seus indicadores de dívidas e margem líquida. 

Se formos falar sobre o tópico de endividamento, em julho a Corsan teve a menor alavancagem (0,55) de dívida líquida em relação ao Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) dos últimos 12 meses. Enquanto isso, as alavancagens da Sabesp e Sanepar ficaram em 2,21 e 1,34. Em relação à rentabilidade, a margem líquida da Corsan no primeiro trimestre de 2022 foi de 21,3%, superior às concorrentes que citamos no texto. A margem da Sabesp no mesmo período foi de 20% e da Sanepar, de 20,3%.

Mas o cenário não tem sido apenas de más notícias para os investidores. Apesar dos cancelamentos de todos os IPOs previstos para 2022 na Bolsa de Valores, diversas empresas que já estavam presentes na B3 emitiram novas ações. Talvez, o exemplo mais citado nos últimos tempos foi a Eletrobras. Após uma longa negociação, divergências e inúmeros revezes, a privatização da estatal foi aprovada em junho desse ano. O modelo de desestatização foi o mesmo que o planejado inicialmente para a Corsan, ou seja, capitalização na Bolsa. De acordo com o ranking da consultoria inglesa Refinitiv, a única capitalização que atraiu mais dinheiro do que a Eletrobras no mercado de ações em 2022 foi a da maior fabricante de baterias do planeta, LG Energy Solution Ltda.

Atualmente, a Eletrobras já consta nas carteiras de investimentos de grande parte de carteiras de investimentos de plataformas financeiras, como Ágora, Ativa, BTG e Mirae. A empresa está sob uma boa perspectiva de diversos analistas. A expectativa é de que a nova equipe de Gestão da Eletrobras, após a sua entrada na Bolsa de Valores, seja capaz de reduzir seus custos. A volta de seu antigo CEO traz aos investidores a esperança de que a ex-estatal passe a debater e expor abertamente seus planos e metas de cortes de despesas operacionais, remodelação e principalmente, estratégias de distribuição de energia. Após reajuste na taxa Selic, a companhia Eletrobras anunciou o pagamento de R$1,3 bilhão em dividendos no dia 9 de setembro. 

Como já dito anteriormente, as previsões para a Bolsa de Valores no segundo semestre de 2022 são bem “pé no chão”. Porém, alguns nomes do mercado, começam a enxergar novos horizontes positivos para os acionistas. O primeiro semestre do ano foi marcado por imensas perdas para as principais bolsas do mundo: no coração do mercado de investimentos do mundo, Nova York, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq caíram -20,58%, -15,31% e -29,51%, respectivamente. Em Xangai, o SSE Composite caiu -9,92%. No Brasil, não poderia ser diferente, o Ibovespa regrediu em 5,17% de janeiro até julho. 

Com o Ibovespa parado, as principais empresas presentes na Bolsa de Valores seguem crescendo, apresentando resultados excelentes e pagando dividendos. A expectativa é de alta lucratividade das empresas, principalmente quando vemos que as commodities estão em patamar elevado e o dólar segue mais alto do que era o esperado. Portanto, pode-se esperar muitas compras na bolsa principalmente com o fim do período eleitoral.

Entretanto, como é de se esperar, a principal recomendação dos analistas permanece sendo a renda fixa. Estes ativos foram o único tipo de investimento que rendeu um saldo positivo no acumulado do primeiro semestre de 2022. Com a continuidade da guerra na Ucrânia atrapalhando a cadeia de suprimentos, decretos de lockdown em diversas cidades na China, já que lá a pandemia ainda apresenta números de contaminações, internações e mortes muito elevados e cenário político brasileiro conturbado e sem muitas certezas, o conselho principal é de que investidores, principalmente os que tiverem perfil conservador, se mantenham investindo em renda fixa, principalmente até o final do mês de outubro, quando descobriremos o resultado das eleições em segundo turno.

Existem especialistas que não tem uma visão tão positiva para os próximos meses na Bolsa de Valores, principalmente no território brasileiro. Alguns analistas do setor de investimentos cogitam a hipótese de uma possível recessão, vista como uma saída inelutável diante de tamanha pressão inflacionária. Alguns nomes do mercado enxergam essa possibilidade como a mais provável de se acontecer, não só no Brasil como em alguns países na Europa e nos Estados Unidos. O fato de não haver a certeza de que o teto de gastos será respeitado a partir de 2023, analisando o histórico de declarações e atitudes sobre o assunto dos mais prováveis vencedores da eleição, também tende a tornar o mercado mais cético e receoso. 

O receio perante a situação fiscal do país vem impactando diretamente o cenário de investimentos. Esse acabou sendo um dos principais fatores que fizeram com que o Ibovespa tivesse em junho de 2022, -0,54%, fechando o mês com uma lamentável queda de 11,5%, o pior resultado desde o decreto da pandemia, em março de 2020. O economista chefe do Integral Group declarou recentemente que de fato, o momento é acima de tudo, de cautela. Segundo ele, além de foco em renda fixa, uma boa estratégia para os investidores é aplicar em moeda forte, como por exemplo, o próprio dólar. O economista ainda afirmou que “vale deixar um pouco em títulos de IPCA+ protegendo contra um processo inflacionário mais intenso, tendo em vista os riscos com uma eleição no radar”. 

Mas o cenário dos sonhos que os investidores em renda fixa têm vivido nos últimos meses, aparentemente já tem prazo de encerramento. Tudo tem indicado que o Banco Central muito provavelmente irá encerrar o ciclo de alta nos juros em breve, provavelmente ainda no segundo semestre do ano. Ali então surge a oportunidade de investimento em títulos pré-fixados.

Um tópico que é consentimento dentre a maioria dos analistas do setor financeiro é de que a Bolsa de Valores está barata. Com seu valor rodando perto dos 100 mil pontos, que é o que temos visto nos últimos meses, inclusive em alguns períodos, até abaixo desse valor, muitas ações de qualidade, confiáveis e com boas perspectivas têm sido negociadas a um preço muito acessível. Elas podem ser uma boa escolha, principalmente para aquele investidor que não busca um retorno rápido e não tem problema em esperar para lucrar muito somente daqui a alguns meses. 

Outro tipo de ativo que promete trazer excelentes resultados é o Fundo de Investimento Imobiliário. Esse tipo de investimento se popularizou muito nos últimos tempos e tem sido muito requisitado pelo fato de que paga dividendos mensalmente e ainda são totalmente isentos de Imposto de Renda. De forma geral, eles vêm operando com muita estabilidade no acumulado do ano e devem receber ainda mais olhares após o fim das altas na Selic. 

Mas quais os melhores e os piores setores da Bolsa de Valores? Quais ramos de mercado são os mais confiáveis para investir em um momento turbulento como o que estamos vivendo? Vejamos, o setor de commodities vem dividindo opiniões. Alguns gestores de ações acreditam que as perspectivas seguem positivas, principalmente quando falamos de petróleo. Ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) e PetroRio (PRIO3) são bem-vindas na sua carteira pois tem tido muita demanda principalmente desde o início da guerra. O setor de petróleo, se tudo continuar correndo como a atualidade, dificilmente enfrentará alguma grande queda. 

Também se abre um cenário muito interessante e atrativo para o investimento em celulose, visto que a China está com sua economia travada, devido a continuidade de lockdowns e por isso, tem tido muita demanda desse tipo de material. E mais: a Rússia é a maior exportadora de madeira da Europa e por isso, os preços estão bem atrativos.

Após a já citada privatização da Eletrobras, o setor elétrico melhorou e muito suas projeções para o segundo semestre. Esse ramo é defensivo, possui contratos mais longos do que os de outros setores, baixo risco, pouquíssima volatilidade e vêm pagando ótimos dividendos. A perspectiva é de maior valorização nos próximos meses.

Com o retorno gradual de consumo pós pandemia, expansão do pagamento do Auxílio Brasil e aproximação de datas comemorativas de fim de ano, o setor de shoppings center tem atraído muitos olhares de investidores na Bolsa de Valores, principalmente os voltados para públicos de alto poder aquisitivo. Destacam-se nessa área o Iguatemi (IGTI11) e Multiplan (MULT3). Suas ações estão bem baratas considerando seus históricos, mas têm tudo para crescerem nos próximos meses.

Também vale muito a pena ficar de olho no setor de agronegócio. Muitos países têm aumentado o seu percentual de uso de etanol. Em 2019, Myke Dwyer, o então economista chefe do U.S. Grains Council, o Conselho de Grãos dos Estados Unidos, afirmou que o uso desse tipo de combustível apresenta a capacidade de seguir crescendo até 2029. 

Mas é importante ficar atento quanto aos setores em que definitivamente não é recomendado investir no momento. Essa rejeição deve ser principalmente para aqueles ramos sensíveis a taxa de juros e principalmente, a inflação. Logo, é inevitável citarmos o setor de varejo e consumo, que só deve ser cogitado novamente nos meses iniciais de 2023. 

O setor de bancos também não tem sido visado por investidores da Bolsa de Valores. Ele inclusive deve sofrer mais nos próximos meses, visto que tem mantido seus juros elevados e a inadimplência não deve baixar, pelo contrário, a tendência é de subida. Além disso, empresas do setor construtivo e imobiliário também não apresentam boas projeções e não são recomendadas para a sua carteira por enquanto. A inflação infelizmente permanece alta e fez com que os custos de produção aumentassem, sem crescimento de demanda.

O retorno das IPOs, segundo análises de bancos de investimentos, deve ser a partir de 2023. A expectativa é de 35 operações para o ano que vem, dentre elas, estreias de empresas na bolsa e follow-ons. 

A expectativa é de entrada de empresas de saneamento, como a BRK Ambiental, que cresceu por meio de aquisições e até tentou a abertura de capital no início do ano, porém, voltou atrás pouco tempo depois. Outro exemplo é Aegea, companhia paulista, líder no setor privado de saneamento básico no Brasil. A empresa já se pronunciou e afirmou que um possível IPO é uma possibilidade discutida pela instituição, porém, que ainda depende de diversos fatores, como consentimento entre seus sócios, utilização de recursos e cenário macroeconômico. Ela complementa dizendo que “É parte relevante de sua estratégia a gestão da estrutura de capital e o acesso ao mercado público de ações é uma das alternativas a serem estudadas. Atualmente, a Aegea possui registro de empresa de capital aberto na CVM para emissão de títulos e debêntures.”

O responsável por análise de renda variável na XP Investimentos, Vitor Saraiva, apresenta otimismo quanto a retomada de ofertas em 2023. Graduado em Administração, ele diz que enxerga um cenário construtivo no nosso mercado interno, apontando uma provável queda na inflação e quem sabe até um PIB de 2% no ano. Analisando as 109 empresas que ensaiaram suas entradas na Bolsa de Valores entre 2020 e 2021, porém desistiram, Saraiva acredita que até um terço do total de IPOs do ano que vem, segundo ele, entre 10 e 20 operações, devem acontecer logo nos primeiros seis meses de 2023. O número deve ser acompanhado por novas operações em outros países também, como os Estados Unidos que foram fracos em IPOs no ano até o momento, mas conta com expectativas de melhora para o próximo ano.

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