Como sair das dívidas: um guia prático pra organizar suas finanças

Aqui, você vai ver como algumas providências vão te ajudar!
Por Equipe do Banco24Horas
14/04/2021
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Antes de falar pra você sobre como sair das dívidas, queremos deixar uma mensagem positiva. O mundo está cheio de gente que, depois de passar por uma situação difícil, deu a volta por cima e conquistou grandes realizações.

Além do mais, não se sinta menor do que ninguém por ter perdido o controle das contas. Agora que está diante do problema, o que dá pra fazer é enxergar os aprendizados. Vamos ajudar você com isso nas próximas linhas!

Basicamente, o que podemos fazer pra acabar com as dívidas é organizar o orçamento pessoal e traçar um plano pra uma solução gradual. Vamos juntos? Aqui, você vai ver como algumas providências vão te ajudar a aliviar a tensão e a seguir na direção dos seus objetivos.

Organize as contas

Pra garantir um bom equilíbrio financeiro, é preciso identificar a origem do descontrole. Do contrário, é como estar em uma sala inundada e começar a enxugá-la antes de consertar um cano estourado. Quanto maior o furo, mais difícil fica de secar o local.

A única exceção é quando você tem uma emergência e precisa assumir uma dívida que não foi prevista, porque a origem do problema está clara e dificilmente vai se repetir no mês seguinte.

Mas a maioria das dívidas surge do descontrole financeiro, que se resume basicamente em gastar mais do que se ganha. É simples matemática: se sai mais dinheiro do que entra, o resultado é uma dívida que cresce o tempo todo. Se a “torneira não for fechada”, nada vai mudar.

A questão é que a maioria das pessoas não faz isso de propósito, e sim por não perceber o que está acontecendo, pois não controla os gastos. Ou seja, é preciso registrar todas as despesas e receitas em um controle de orçamento pessoal, o que você pode fazer em um aplicativo ou uma planilha.

Com os registros dos seus gastos, você pode realizar uma análise matemática do problema. Assim, vai identificar as principais despesas e alguns pequenos gastos que representam grandes custos, quando somados.

Essas despesas são pequenas armadilhas, pois você acaba gastando sem sentir no bolso, já que, individualmente, os valores são baixos. Depois que a gente experimenta controlar e somar conta por conta, é comum uma surpresa, né?

Ao verificar a situação, você provavelmente vai perceber um excesso, acima do seu ganho. Se não tiver ocorrido nenhuma despesa imprevista, foi esse valor a mais que gerou o problema sozinho.

Mesmo que ele não seja o único culpado, a única forma de você resolver a situação é diminuir gastos, cortando o que não faz sentido e praticando economia doméstica. Você também pode aumentar a receita ou conseguir uma renda extra, mas isso nem sempre é possível conseguir de imediato.

Use o dinheiro no controle

Depois de identificar o que cortar, você pode determinar um teto diário de gastos, o que pode não ser muito fácil de controlar e é difícil de sentir com o uso do cartão. Às vezes, a gente tem a sensação de que não gastou nada, não é? Cartões voltam para o bolso, mas com dinheiro em espécie não é assim.

Quando você se habitua a fazer compras com dinheiro, vê a carteira mais vazia sempre que exagera. Por isso, muitas pessoas usam uma técnica ótima. Elas determinam o quanto vão sacar de dinheiro em um período e o limite de gastos por dia. Quando os recursos acabam, qualquer outra despesa só poderá ser realizada no dia seguinte.

Essa dica ajuda muito em gastos mais difíceis de controlar. O que você precisa fazer é somar as despesas fixas do mês, como luz, parcelas e aluguel, se for o caso, e calcular o que sobra da receita pra gastar com operações diárias. Aí, é só dividir por dia e separar o dinheiro.

Priorize as dívidas

Quando assumidas com segurança, as dívidas podem ajudar a realizar um sonho, a investir em um negócio próprio e a resolver emergências. Dever dinheiro não é, necessariamente, um problema.

O engano está quando elas fogem do controle ou representam custos desproporcionais aos benefícios. Alguns empréstimos e financiamentos funcionam com juros maiores que os outros, especialmente os de cheque especial e cartão de crédito.

Por isso, vale a pena listar as dívidas e os juros que paga sobre cada uma. Se você começar pela quitação das mais caras, o seu custo total vai diminuir, já que os juros incidem mês a mês. Vamos ver uma conta de exemplo?

Imagine dois empréstimos de R$1 mil. O primeiro é carregado com juros de 2%, gerando um custo de R$20,00 por mês, mas o segundo só cobra 1%, ou seja, R$10,00. Então, se você tiver dinheiro disponível pra quitar um dos empréstimos, vale usar tudo no primeiro e continuar pagando as parcelas do segundo, no lugar de pagar metade de cada.

Troca de dívida

Além disso, vale a pena fazer uma pesquisa pra verificar se não existe crédito disponível no mercado a juros mais baixos. Se for o caso, você pode contratar um novo pra quitar os mais antigos.

Isso é muito comum no caso dos exemplos que mostramos aqui — do cheque especial e do cartão de crédito. Como os juros são bem mais altos do que os de empréstimos pessoais, por exemplo, vale a pena fazer a troca, se não for possível quitar as dívidas imediatamente.

Mas atenção! No momento de fazer essa opção, você precisa considerar todos os custos — diretos e indiretos. Cada novo empréstimo gera impostos e, em alguns casos, taxas adicionais, como a de cadastro e análise de crédito. Na hora de avaliar a troca, é preciso somar todos esses custos pra fazer uma comparação exata.

Muitas vezes, é possível trocar a dívida com a própria instituição que concedeu o primeiro empréstimo. Por isso, vale a pena fazer uma consulta.

Depois que você passar por toda a avaliação e negociação de troca, a segunda etapa será a de relacionar as dívidas que faltam ser pagas, sempre priorizando as de custo mais alto.

Mas não vamos terminar a conversa só com orientações sobre como sair das dívidas. Está claro que o controle dos gastos é fundamental pra resolver o problema, certo? E nós temos a ferramenta certa pra ajudar você com isso. Baixe a nossa planilha e organize as suas finanças!

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