Futuro dos meios de pagamento: o que esperar do pós-pandemia?

Analisamos a nossa experiência pra falar sobre o futuro dos meios de pagamento.
Por Equipe do Banco24Horas
22/01/2021
format_align_left 5 minutos de leitura

Pensar o futuro dos meios de pagamento é importante. Afinal, transformações significativas vêm acontecendo e o impacto da pandemia de Covid-19 no cenário econômico mostrou que a integração entre o físico e o digital é indispensável.

Pensando nisso, escrevemos este conteúdo pra mostrar as principais expectativas para os próximos tempos. Aqui com a gente, você vai entender mais do assunto com base na experiência de constante inovação do Banco24Horas.

Vamos lá?

Físico + digital: a fórmula do futuro dos meios de pagamento

Os sistemas monetários surgiram pra formalizar os processos de trocas de produtos e serviços. Evoluímos muito e chegamos à economia complexa de hoje.

Convivemos com uma rede financeira que tem vários serviços e diferentes formas de pagamento. E o desenvolvimento de soluções tecnológicas nas últimas décadas abriu portas pra novos hábitos de consumo e acesso ao dinheiro.

Andar com uma carteira no bolso e outra no celular, por exemplo, já é a realidade de muitos. E essa tendência de conversa direta entre o físico e o digital é, de fato, o que vem para o futuro dos meios de pagamento. 

A seguir, vamos te contar um pouco mais sobre isso. Olha só!

Integração físico + digital na prática

Sempre que falamos desse assunto, precisamos entender que o físico e o digital são convergentes, ou seja, complementam um ao outro. Basta pensar nas experiências de saque. Quer ver só?

Diariamente, milhares de brasileiros sacam dinheiro nos caixas do Banco24Horas. Seja usando os cartões dos bancos, seja optando pelas soluções de Saque Digital ou por multibiometria, as pessoas têm acesso fácil aos valores que usarão para seus pagamentos. 

Na tela do caixa, o que o cliente vê são os números, os dados em forma digital. Segundos depois, o sistema entrega o dinheiro físico em mãos — uma integração vista na prática e em poucos minutos.

Então, dá pra dizer que a economia digital está presente na vida real. E como os sistemas atuais processam as transações em alta velocidade, as pessoas conseguem usar o dinheiro de um jeito bem fácil.

Agora que você já está por dentro da ideia, vamos te falar de fintechs, solução para sacar no comércio, cash in e distribuição de dinheiro no mundo, pontos importantes pra entender de vez por que o futuro será marcado pela união do físico com o digital.  

Fintechs 

As fintechs, famosas pelas carteiras digitais, fazem parte das transformações de soluções financeiras nos últimos anos.

Mas para que essas empresas possam garantir a inovação, ajudando no acesso às finanças, precisam do suporte de parceiros como o Banco24Horas. Nossos caixas eletrônicos, espalhados por mais de 820 cidades do Brasil, aproximam essas instituições da população. 

Acessando o caixa, em poucos segundos, as pessoas podem sacar o dinheiro armazenado na carteira digital, além de consolidar várias operações, como depósitos e, claro, pagamentos.

Solução para sacar no comércio

Sacar no comércio é uma grande possibilidade que a tecnologia e a preocupação com a ampliação do acesso aos meios de saque ajudaram a viabilizar. É uma tendência forte em países como a Inglaterra, por exemplo, e que, para o futuro dos pagamentos no Brasil, é uma inovação de alto potencial.

O Banco24Horas entendeu isso e lançou a solução em 2020. A ideia central é que as pessoas possam realizar saques nos caixas de lojas de parceiros credenciados. Na prática, basta uma rápida operação de leitura de código QR entre a maquininha de cartão do estabelecimento comercial e o aparelho celular de um cliente que use a carteira digital do nosso app.

Uma mudança e tanto, certo? Afinal, aumenta a capilarização do dinheiro — ou a capacidade de ampliar a distribuição do papel-moeda. Isso facilita os saques diários e os próprios pagamentos de contas, serviços e produtos.

Inclusive, como já te mostramos no conteúdo sobre dinheiro em espécie, 99% dos estabelecimentos aceitam dinheiro como principal forma de pagamento. Logo, sacar no comércio é uma alternativa que alia a tecnologia à prática econômica, concorda?

Cash in

Se essa é a primeira vez que você tem contato com o termo, não se preocupe: é novo mesmo! Apresentamos aqui uma tecnologia de captura de dinheiro pelo caixa eletrônico. É exatamente isso o que você leu: com cash in, o caixa não serve apenas pra liberar, mas também pra aceitar notas.

Pra aliar as duas realidades, operações de saque e cash in, temos hoje o caixa eletrônico reciclador, tecnologia que inclusive já usamos na solução +Varejo Banco24Horas. Os nossos 1.600 caixas com essa função permitem que os lojistas façam sangria de caixa na mesma máquina em que os clientes realizam transações. 

Com cash in, as pessoas poderão usar facilmente o dinheiro físico pra fazer operações diretamente nos caixas. Pagamentos, saques e recargas, que são ações mais que rotineiras, ficarão ainda mais simples. Ou seja, além do próprio comerciante, o cash in deverá melhorar a vida do consumidor — e você saberá novidades em breve aqui no blog!

Demanda por dinheiro físico no mundo

No Brasil, muitos negócios contam quase que 100% com operação presencial e é forte o costume de uso de dinheiro em espécie. Isso faz com que o volume de saques seja alto e recorrente, o que não mudou com a pandemia de Covid-19. 

Inclusive na Europa, há países em que o dinheiro físico é tradicionalmente importante, como na Alemanha. Só pra se ter uma ideia do impacto dos últimos anos, em 2018, o varejo alemão recebeu quase três quartos de todos os pagamentos em espécie. E em março de 2020, em pleno início da pandemia, foram colocadas 645 milhões de novas notas em circulação na União Europeia, um total de 36 bilhões de euros a mais na economia da região.

E mesmo em países em que a crise gerou alguma queda, o fenômeno foi bem rápido. Como no caso do Reino Unido, que foi lembrado por Dominic Hirsch, diretor da empresa inglesa de consultoria RBR, em um evento realizado em parceria com o Banco24Horas. Por lá, os saques tiveram uma redução, mas que foi pontual, numa época em que as pessoas realmente não tinham onde gastar o dinheiro, devido ao lockdown. E mesmo assim, boa parte da população precisou ou optou pelo saque — o que mostra como a segurança de ter dinheiro na mão faz diferença.

Pensando nisso tudo, não é de se estranhar que Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, o BCE, comentou que, para o futuro, as moedas digitais devem ser pensadas não como substituição do papel-moeda, mas como complemento. Um indício claro da integração físico-digital, concorda?

Hoje, em diversos países, o volume de saques está recuperação expressiva, constante e gradual, indicando rápido retorno às taxas anteriores. E no Brasil, voltamos a dizer, os níveis de saque não só se mantiveram como aumentaram.

Com a expectativa de continuidade da demanda, são necessárias diferentes opções pra que as pessoas tenham acesso ao dinheiro e possam fazer pagamentos da melhor forma. E aí, mais uma vez, vemos que o digital e o físico têm de andar juntos para o futuro dos meios de pagamento.

A relação com o dinheiro no pós-pandemia

Vamos finalizar sinalizando 3 importantes mudanças de comportamento financeiro que já vinham aparecendo e devem seguir fortes. São elas:

  1. o aumento da taxa de bancarização, ou seja, a porcentagem de pessoas que têm acesso aos serviços bancários e de pagamentos;

  2. a mudança nos horários de funcionamento de instituições financeiras e pontos de pagamento, de modo que sejam adequados à nova rotina das pessoas;

  3. a busca pelo caixa eletrônico, para que o consumidor possa solucionar pendências sem precisar ficar na fila ou conversar com alguém.

Esses aspectos são impactantes. Primeiro, na busca por segurança do uso do dinheiro, mais pessoas deverão contar com os serviços de banco pra cuidar das finanças. 

Já pensando no horário, hoje e por um bom tempo, precisaremos evitar aglomerações. E quando chegamos à questão do caixa, sabemos que as pessoas já se acostumaram a não precisar do atendimento humano — sacar no caixa eletrônico é bem mais prático e rápido. 

Para o futuro dos meios de pagamento, essas tendências, que foram aceleradas com a pandemia de Covid-19, devem seguir em ampliação, integrando o físico e o digital. E com possibilidades variadas de operações, as pessoas terão mais liberdade pra tomar decisões financeiras.

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tags: pagamentos
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